terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Pernambuco veste chita

Por Mariângela Moraes

O tecido usado para confecção de roupas de São João e como toalha de mesa em casas simples do interior virou febre na cidade. A chita com todo seu charme, colorido e vigor, não só vem marcando presença na moda pernambucana. O tecido também virou artigo de decoração de ambiente e de festas. Sem falar, na sua utilização para criação de objetos de uso pessoal.
Vestidos, colares, bolsas, sandálias e saias frequentemente são vistas desfilando nas modelos populares, que circulam pelas ruas. E esses artigos fazem sucesso também nas passarelas, comprovando que o tecido caiu no gosto dos estilistas.

Os produtos confeccionados com chita viraram moda para o ano todo. Engana-se quem pensa que esse tecido só cai bem no verão, a estação que pede cor e brilho. Nossa cidade é litorânea e aqui faz calor nos 12 meses. A chita acabou criando uma identidade nordestina. Dando o ar leve, descontraído e jovem característico da moda em Pernambuco.
O tecido passou a ser valorizado, inicialmente, por ser regional e de baixo custo. Assim, não é uma moda feita para quem tem dinheiro, e sim para atingir a todos. E também ao povão, que usa e abusa da alegria dos objetos confeccionados com chita. Esses produtos estão à venda tanto em lojas de shopping, como no centro do Recife e nas feirinhas alternativas da cidade.

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