Por Mariângela Moraes
Facilmente podemos identificar pelas ruas do Recife grupos de roqueiros e tribos alternativas. Esses guethos se vestem de forma distinta, influenciados pelos estilos musicais que curtem.
A galera do rock tradicional, em geral, usa muito roupas pretas, camisas estampadas com os ídolos das bandas, calças ou bermudões super folgados, e tênis. Tudo com excessão de cores extravagantes. Entre os adereços prevalecem cordões pretos e prata com pingentes de caveiras ou qualquer coisa que faça referência ao satanismo.
Os que ouvem o rock mais alternativo tão sempre com bolsas velhas, roupas antigas e o cabelo bagunçado. Já quem escuta Metal usa piercing, roupas retas, cabelos grandes e raramente veste short. A turma do New Metal abusa dos alargadores e piercings, mantém os cabelos sempre bem arrumados num estilo diferente (normalmente com franjinhas), opta por roupas mais estilosas, não costuma usar sempre preto, e adora bermudas e tênis combinados com camisas estilo baby look. Essa galera é o que no Brasil conhecemos como os emos. Agora não dá para deixar de citar as tatuagens, essa nova geração que curte os diferentes tipos de rock adora decorar o corpo com tatoos.
Já os alternativos, inspirados pelo reggae e pelo som de bandas independentes, estão sempre com o visual despojadao. As garotas usam bastante saias curtinhas com camisetas básicas, vestidinhos e sandálias rasteiras. Para completar o look, elas abusam de colares de semente e brincos grandes - artigos feitos de palha e tecido. Os meninos geralmente só trocam as sandálias tipo havaiana por percatas de couro. E para vestir eles parecem desconhecer algo além de uma camiseta regata, ou uma blusa básica de manga junto com uma bermuda comprida.
Mas, a música não influencia somente no modo de vestir dos jovens. Ela tem o poder de transformar a cabeça de diferentes gerações. Como aconteceu na década de 80 com o surgimento do rock nacional e em 90 com o Movimento Mangue, liderado por Chico Science.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário